Portal Brasileiro de Cinema Bibliografia comentada
Bibliografia comentada Daniela Pinto Senador Estabelecer um recorte consistente da bibliografia produzida sobre José Mojica Marins não é tarefa fácil, uma vez que ele é um dos cineastas brasileiros de maior projeção midiática. Desde o início da carreira artística e do surgimento de Zé do Caixão, o nome de Mojica apareceu com regularidade em diversos veículos de comunicação de massa. É grande a quantidade do material sobre o cineasta na imprensa escrita, bem como a diversidade do conteúdo: reportagens, entrevistas, artigos e resenhas. Além de contemplar parte significativa do que foi escrito sobre o realizador, privilegiamos aqui a inclusão de livros, trabalhos acadêmicos e críticas de filmes. AGRA, Lúcio José de Sá Leitão. Monstrutivismo – reta e curva das vanguardas... Tese (doutorado). Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 1998, pp. 67-83. No capítulo “Zé do Caixão – ‘Além, muito além do além’ – signos/detritos”, o autor evidencia o diálogo estabelecido entre o filme Esta noite encarnarei no teu cadáver e as vanguardas dos anos de 1920 na Europa, em especial os construtivismos russo, alemão e de países do leste europeu. ALMANAQUE Reprise: O estranho mundo de Zé do Caixão. São Paulo, nov. 1969. O almanaque contém histórias em quadrinhos, contos e fotonovelas inspirados nos três episódios do filme O estranho mundo de Zé do Caixão. ÁLVARES, Luzia Miranda. “O exorcismo negro”. O Liberal, Pará, 19 set. 1975. Crítica de Exorcismo negro. ANTÔNIO, João. “Zé do Caixão ataca de Exorcismo negro”. O Pasquim, Rio de Janeiro, v. 6, n. 292, 4 a 10 fev. 1975. Artigo sobre a trajetória de José Mojica Marins. ARAÚJO, Inácio. “O luxo do lixo”. Folha de S. Paulo, 25 abr. 1998. Caderno Ilustrada, p. 4. Crítica do livro Maldito. AVELLAR, José Carlos. “A defesa do consumidor”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 11 nov. 1977. Crítica do filme Como consolar viúvas. AZEREDO, Ely. “O exorcismo de Zé do Caixão”. Jornal do Brasil, Caderno B, Rio de Janeiro, 26 jan. 1975, p. 7. Crítica do filme Exorcismo negro. _______. “Delírios de um anormal – Excessos de censura”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 abr. 1979, p. 2. Crítica do filme Delírios de um anormal. BERNARDET, Jean-Claude. Brasil em tempo de cinema. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp. 129 e 163. O autor faz menção aos filmes A sina do aventureiro e À meia-noite levarei sua alma. _______. “Mojica mata o Zé do Caixão”. Última Hora, São Paulo, 4 dez. 1978. Crítica do filme Delírios de um anormal. BRAZ JÚNIOR, Odair; CAMPOS, Cleiton. “Zé do Caixão – O mestre brasileiro do horror”. In: O livro do terror: o guia definitivo para quem gosta de sentir medo. São Paulo: Conrad, 2003, pp. 58-59. Verbete biofilmográfico acompanhado de entrevista com o diretor. BRITO, Oswaldo de. “A sina do aventureiro”. Diário da Manhã, Ribeirão Preto, 7 mai. 1959. Crítica do filme A sina do aventureiro. CAPRARA, Valério; NORCI, Francesco; RANVAUD, Donald (orgs.). Bye bye Brazil: il cinema brasiliano fra tradizione e rinnovamento 1970-1988. Sorrento: Casa Usher, 1988, p. 165. Verbete sobre o diretor. CARDOSO, Ivan. De Godard a Zé do Caixão. Rio de Janeiro: Funarte, 2004. O livro traz fotografias do criador de Zé do Caixão, além do artigo “O universo de Mojica Marins”, escrito por Décio Pignatari. _______; LUCCHETTI, Rubens F. Ivampirismo: o cinema em pânico. Rio de Janeiro: Ebal, 1990, pp. 45-48. O livro contém dois artigos dedicados ao diretor: “Zé do Caixão”, assinado por Décio Pignatari, e “Universo de Mojica Marins”, escrito por Rogério Sganzerla. COLI, Jorge. “Terror e crueldade”. Folha de S. Paulo, São Paulo, 2 mai. 2004. Caderno Mais!, p. 19. O artigo discute o estilo e a estética do diretor mediante a análise do conjunto de seus filmes lançados em DVD pela Cinemagia. DAHL, Gustavo. “O exorcista negro – Mojica não é mais aquele!”. Opinião, Rio de Janeiro, nº 118, 7 fev. 1975, p. 23. Crítica do filme Exorcismo negro. DIAFÉRIA, Lourenço. “Que diabo!”. Folha de S. Paulo, 21 nov. 1974. Crônica em que o autor discorre sobre a vulgarização da figura de Zé do Caixão após o relato de seu encontro com o criador do personagem. DUARTE, B. J. “A sina do aventureiro”. Folha de S. Paulo, 21 ago. 1959. Caderno Folha Ilustrada. Crítica do filme A sina do aventureiro. _______. “E a alma começa a ser levada ao meio-dia...”, Folha de S. Paulo, 13 nov. 1964. Caderno Folha Ilustrada, p. 4. Crítica de À meia-noite levarei sua alma. EWALD, Rubens Ewald Filho. “Perversão”. IstoÉ, São Paulo, 31 jan. 1979. Crítica sobre o filme Perversão (Estupro!). FASSONI, Orlando Lopes. “A trilogia de terror”. Folha de S. Paulo, 17 jun. 1968. Caderno Folha Ilustrada. Crítica do filme Trilogia de terror. _______. “O estranho mundo do Zé do Caixão”. Folha de S. Paulo, 28 nov. 1968. Caderno Folha Ilustrada. Crítica do filme O estranho mundo de Zé do Caixão. FERNANDEZ, Alexandre Agabiti. Entre la deménce et la transcendance: José Mojica Marins et le cinéma fantastique. Tese (doutorado) – Institut de Recherche en Cinema et Audiovisuel/Université Paris III – Sorbonne Nouvelle, Paris, 2000. 401 pp. Principal referência sobre a obra de José Mojica Marins, esta pesquisa discute a apropriação do gênero fantástico pelo diretor a partir do estudo de seus personagens antípodas – Zé do Caixão e Finis Hominis – e da análise estética e estilística de sete filmes do cineasta: À meia-noite levarei sua alma, Esta noite encarnarei no teu cadáver, episódio “Pesadelo macabro” de Trilogia de terror, O estranho mundo de Zé do Caixão, O despertar da besta (Ritual dos sádicos), Exorcismo negro e Delírios de um anormal. _______. “Entre la deménce et la transcendance: José Mojica Marins et le cinéma fantastique”. Cinémas d’amérique latine, Paris, nº 10, 2002, pp. 117-128. Baseado na tese de doutorado do autor, o artigo evidencia o diálogo das principais obras de Mojica com o gênero fantástico e problematiza a relação entre o diretor e os integrantes do Cinema Novo e do Cinema Marginal. FERREIRA, Cid Vale (org.). Voivode – Estudo sobre os vampiros. (Prefácio de José Mojica Marins). São Paulo: Pandemonium Editora, 2003. Mojica assina o prefácio deste livro que discute diversos aspectos do fenômeno vampírico. FERREIRA, Fernando. “D’Gajão mata para vingar”. O Globo, Rio de Janeiro, 13 dez. 1972. Crítica do filme D’Gajão mata para vingar. _______. “Exorcismo negro”. O Globo, Rio de Janeiro, 29 jan. 1975. Crítica do filme Exorcismo negro. _______. “Quando os deuses adormecem”. O Globo, Rio de Janeiro, 29 nov. 1972. Crítica do filme Quando os deuses adormecem. FERREIRA, Jairo. Cinema de invenção. São Paulo: Max Limonad/Embrafilme, 1986. pp. 95-104. O capítulo “Zé do Caixão & Mojica no jardim das delícias” reflete sobre as principais obras do diretor a partir de críticas escritas por Rogério Sganzerla, Carlos Reichenbach e Gustavo Dahl. _______. “Manchete de jornal”. Folha de S. Paulo, 17 dez. 1978. Caderno Folhetim. Crítica de Mundo: mercado do sexo (Manchete de jornal). _______. “Paraíso do cinema erótico”. Fiesta Cinema, São Paulo, ano I, nº 4, 1979, pp. 14-20. Artigo no qual Jairo Ferreira fala sobre a recepção de Delírios de um anormal, Perversão e Mundo: mercado do sexo pelo público do Festival de Cinema Fantástico e de Horror em Sitges, e também sobre uma rusga ocorrida entre ele e o cineasta na ocasião. _______. “Trilogia do terror”. A Tribuna, Santos, 19 jun. 1968. Crítica do filme Trilogia de terror. FINOTTI, Ivan; BARCINSKI, André. Maldito: a vida e o cinema de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. 1ª ed. São Paulo: Editora 34, 1998. 446 p. Biografia do diretor. FINOTTI, Ivan. Zé do Caixão e a imprensa. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Departamento de Jornalismo e Editoração – ECA-USP, São Paulo, 1997. Esta biografia sucinta do diretor enfoca a relação dele com a imprensa, em especial na forma como Mojica se beneficiou dela como veículo de autopromoção. FLÓRIDO, Eduardo Giffoni. As grandes personalidades da história do cinema brasileiro: 1960-1969. Rio de Janeiro: Fraiha, 2002, pp. 96-98. Verbete biofilmográfico sobre o diretor. FOCO: Coleção Zé do Caixão. Contracampo, Rio de Janeiro, nº 46. Disponível em: <www.contracampo.com.br>. Acesso em: 24 jun. 2007. A edição traz críticas dos seis filmes do diretor lançados em DVD: Ruy Gardnier escreve sobre À meia-noite levarei sua alma; Daniel Caetano, sobre Esta noite encarnarei no teu cadáver; Luís Alberto Rocha Melo, sobre O estranho mundo de Zé do Caixão, Finis Hominis e Delírios de um anormal; e Gilberto Silva Jr., sobre O despertar da besta (Ritual dos sádicos). GASCA, Luis. “Terreur au Brésil: Mojica Marins ou L’instinct depasse la raison”. L’Écran Fantastique, Paris, v. 2, nº 4, 1973, pp. 29-35. Este pequeno texto biofilmográfico apresenta a relação de filmes dirigidos e/ou com participação do diretor e é uma das primeiras ocorrências de artigos sobre Mojica em revistas estrangeiras. GIUSTI, Marco; FERREIRA, Jairo; SGANZERLA, Rogério. “José Mojica Marins”. In: Festival Internazionale Cinema Giovani, 13, 1995, Turim. Prima e dopo la rivoluzione: Brasil anni’60: dal Cinema Novo al Cinema Marginal. Turim: Lindau, 1995. Livro-catálogo do festival realizado em Turim, no qual consta uma entrevista concedida pelo cineasta a Marco Giusti, introduzida por Jairo Ferreira e Rogério Sganzerla, além da transcrição do capítulo do livro Cinema de invenção dedicado ao cineasta. GRÜNEWALD, José Lino. “O estranho mundo de Zé do Caixão”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 20 mar. 1969. Crítica do filme O estranho mundo de Zé do Caixão. HIGUCHI, Horácio. “José Mojica Marins – The madness in his method”. Monster! International, Berlin, nº 4, jan. 1993, pp. 5-35. No dossiê dedicado ao cineasta, consta um artigo no qual o autor discorre sobre todas as realizações de Mojica. HOINEFF, Nelson. “Quando os deuses adormecem”. O Jornal, Rio de Janeiro, 30 nov. 1972. Crítica do filme Quando os deuses adormecem. LEITE, Maurício Gomes. “À meia-noite levarei sua alma”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 7 jun. 1966. Caderno B, p. 2. Crítica do filme À meia-noite levarei sua alma. MACEDO, Felipe. “O despertar da besta”. Set, São Paulo, v. 4, nº 11, nov. 1990, p. 87. Crítica do filme O despertar da besta (Ritual dos sádicos). MACHADO, Anna Carolina. Sangue, tripas, letras e películas: um olhar sobre o terror em José Mojica Marins. Dissertação (mestrado) – Departamento de Letras-PUC, Rio de Janeiro, 2003, 114 p. A pesquisa busca compreender a apropriação do gênero de terror pelo cineasta por meio da identificação de referências literárias em suas principais obras e da articulação destas com aspectos de sua biografia. MAGYAR, Vera. “Zé do Caixão de volta, com liberdade em seu horror”. Jornal da Tarde, São Paulo, 4 nov. 1982. Reportagem sobre a trajetória de José Mojica Marins, motivada pela liberação do filme O despertar da besta (Ritual dos sádicos). MARINS, José Mojica. “Um conselho gratuito aos despeitados amigos do fuxico”. Correio Braziliense, Caderno Questões, Brasília, 30 jul. 1978. Artigo no qual o cineasta discorre sobre o ato de falar sobre os outros. _______. “Do Brasil para o mundo: quem é quem na ‘sétima arte’”. Jornal de Portugal, São Paulo, 6 fev. 1980. Colunista do Jornal de Portugal, o cineasta discute, neste artigo, os mecanismos de funcionamento do mercado cinematográfico brasileiro, além de traçar o perfil do produtor Wilson Garcia Hernandez. _______. O estranho mundo de Zé do Caixão. Porto Alegre: L&PM, 1987. 60 pp. O livro traz a história em quadrinhos “Noite negra”, roteirizada por Rubens F. Lucchetti e ilustrada por Nico Rosso, além de três textos que enfocam diversos aspectos da trajetória do cineasta: “Um dark muito antes dos darks”, artigo escrito por Ivan Cardoso; “Ivan Cardoso encontra Zé do Caixão”, entrevista concedida por Mojica ao diretor de As sete vampiras; e “Zé do Caixão”, artigo assinado por Décio Pignatari. _______. “As crônicas perdidas”. Jornal da Tarde, São Paulo, 13 ago. 1993, p. 3. Crônica na qual o cineasta fala sobre a hipocrisia dos fãs e das autoridades competentes na ocasião da morte de um cantor que, apesar de famoso, deixa a família na miséria. MARQUES, Clóvis. “O inferno ingênuo de Mojica Marins”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 mar. 1977. Crítica do filme Inferno carnal. MARTINO, Telmo. “Tudo mentira: a sofisticação do anúncio e a moça do título”. Jornal da Tarde, São Paulo, 17 ago. 1974. Crítica do filme A virgem e o machão. À MEIA-NOITE levarei sua alma. São Paulo: Nova Sampa Diretriz, 1995. História em quadrinhos baseada no filme À meia-noite levarei sua alma. MIRANDA, Diogo Julien. Castelo dos horrores: as formas e modulações do personagem Zé do Caixão nas mídias audiovisuais. Dissertação (mestrado) – Universidade Paulista, São Paulo, 2005, 138 pp. O trabalho discute o caráter midiático de Zé do Caixão a partir do estudo da relação entre o personagem e os mass media (cinema, televisão, teatro, rádio e histórias em quadrinhos). Aborda os filmes À meia noite levarei sua alma, Esta noite encarnarei no teu cadáver, Trilogia de terror, O estranho mundo de Zé do Caixão, Delírios de um anormal e O despertar da besta (Ritual dos sádicos). MONTEIRO, José Carlos. “Trilogia do terror – Fantástico grau zero”. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 26 abr. 1968. Crítica do filme Trilogia de terror. MONZANI, Josette. “Terror cinematográfico brasileiro”. In: LYRA, Bernardette; MONZANI, Josette (orgs.). Olhar: cinema. São Paulo; São Carlos: Pedro e Paulo Editores; CECH-Ufscar, 2006, pp. 178-1985. O artigo enfoca a presença do gênero terror no cinema de José Mojica Marins. MORAES, Tati. “Levarei sua alma”. Última Hora, Rio de Janeiro, 1 jun. 1966. Crítica do filme À meia-noite levarei sua alma. NASCIMENTO, Hélio. “Delírios de um anormal”. Jornal do Comércio, Porto Alegre, 28 fev. 1979. Crítica do filme Delírios de um anormal. OLIVEIRA, José Carlos. “À meia-noite”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1 jun. 1966. Crítica do filme À meia-noite levarei sua alma. PAIVA, Onézio. “Mojica Marins tenta destruir o seu Zé do Caixão mas a criatura resiste”. Última Hora, Última Hora Revista, Rio de Janeiro, s/d. Crítica do filme Exorcismo negro. PAIVA, Salvyano Cavalcanti de, “À meia-noite levarei sua alma”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 7 jun. 1966. Crítica do filme À meia-noite levarei sua alma. _______. “Esta noite encarnarei no teu cadáver”. Correio da manhã, Rio de Janeiro, 14 abr. 1967. Crítica do filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. _______. “Trilogia de terror (1)”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 23 abr. 1968. Crítica do filme Trilogia de terror. _______. “Trilogia de terror (2)”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 24 abr. 1968. Crítica do filme Trilogia de terror. PEREIRA, Edmar. “Realidade e horror, em doses alternadas”. Jornal da Tarde, São Paulo, 1 dez. 1978. Crítica do filme Delírios de um anormal. PEREIRA, Miguel. “Delírios de um anormal”. O Globo, Rio de Janeiro, 6 abr. 1979. Crítica do filme Delírios de um anormal. PEREIRA, Rodrigo. Western feijoada: o faroeste no cinema brasileiro. Dissertação (mestrado) – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação/Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2002. 285 pp. A partir da análise de 31 faroestes nacionais, entre os quais A sina do aventureiro, o autor extrai elementos comuns aos filmes e formula categorias que viriam a compor o gênero denominado por ele western feijoada. _______. “Caranguejos, aranhas. E incompetência”. Jornal da Tarde, São Paulo, 29 jan. 1977. Crítica do filme A estranha hospedaria dos prazeres. _______. “Horror moralista. Ridiculamente moralista.”. Jornal da Tarde, São Paulo, 31 mai. 1977. Crítica do filme Inferno carnal. PEREIRA, Rogério Proost. “Humor e elenco no nível do pior teatro de revista”. Jornal da Tarde, São Paulo, 4 dez. 1976. Crítica do filme Como consolar viúvas. PETERMANN, Christian. “O estranho mundo de Zé do Caixão”. Set, São Paulo, v. 10, nº 1, jan. 1996, p. 78. Crítica de O estranho mundo de Zé do Caixão. PONTE PRETA, Stanislaw [Sérgio Porto] “À meia-noite levarei sua alma”. Última Hora, Rio de Janeiro, 11 jun. 1966. Crítica do filme À meia-noite levarei sua alma. PORTO, Aldenoura de Sá. Sentença de Deus. São Paulo: Editora Iva, 1956. 177 pp. Livro baseado no argumento de José Mojica Marins para o filme homônimo, que não chegou a ser concluído. PRIOLLI, Gabriel. “A volta de Zé do Caixão”. Jornal da Tarde, São Paulo, 10 fev. 1996, p. 12. Crítica do programa Cine Trash, apresentado pelo cineasta na TV Bandeirantes. _________. “Horror com pouco susto”. Folha de S. Paulo, 11 ago. 1981. Caderno Ilustrada, p. 32. Crítica do programa Um show do outro mundo, apresentado pelo cineasta na TV Record. PUPPO, Eugênio (org.). Cinema Marginal Brasileiro, 2ª ed., São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. O livro-catálogo da mostra traz artigos sobre À meia-noite levarei sua alma, O estranho mundo de Zé do Caixão e Ritual dos sádicos escritos, respectivamente, por André Barcinski, Arthur Autran e Ruy Gardnier. Além disso, conta com uma entrevista concedida pelo cineasta, na qual discorre sobre o contato com os grupos do Cinema Marginal e do Cinema Novo, os problemas com a ditadura e as estratégias criativas usadas para driblar a falta de recursos. QUERINO NETO, Antonio. “A poesia psicodélica e macabra de Zé do Caixão. Set, São Paulo, ano IV, nº 10, 1990, p. 52. Crítica do filme O despertar da besta (Ritual dos sádicos). RAMOS, Fernão. Cinema Marginal (1968/1973) – A representação em seu limite. São Paulo: Brasiliense/Embrafilme, 1987. 156 pp. Ensaio sobre o Cinema Marginal com diversas menções a José Mojica Marins e seus filmes produzidos no período abordado. _______. “O puritano explícito”. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 11 abr. 1987. Caderno 2, p. 4. Crítica do filme Dr. Frank na clínica das taras. _______. “Uma elegia da transgressão”. Folha de S. Paulo, 12 set. 1998. Jornal de Resenhas, p. 3. Crítica do livro Maldito. RAMOS, Guiomar. “José Mojica Marins”. In: RAMOS, Fernão; MIRANDA, Luiz Felipe (orgs.). Enciclopédia do Cinema Brasileiro. São Paulo: Editora Senac, 2000. pp. 355-357. Verbete biofilmográfico sobre o diretor. RAMOS, Paulo. “O filme de Mojica”. Folha de S. Paulo, 16 mar. 1967. Crítica do filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. RIBEIRO, Hamilton; FERMAN, Marc; CAPOVILLA, Maurice; CABRAL, Sérgio. “Zé do Caixão”. Pasquim, Rio de Janeiro, 18 jun. 1970. Entrevista na qual José Mojica Marins fala sobre sua relação com os estudos, a criação de seu primeiro curso de arte dramática, o surgimento de Zé do Caixão e o personagem interpretado por ele em O profeta da fome, entre outros temas. RODRIGUES, Jaime. “Godard & Zé do Caixão proibidos”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 15 ago. 1968. Artigo sobre a interdição do filme O estranho mundo de Zé do Caixão. RODRIGUES, João Carlos. “Exorcismo negro”. Crítica, Rio de Janeiro, 17-24 fev. 1975. Crítica do filme Exorcismo negro. SCHMIDT, Nicolas. “Une drôle de ‘figure’ dans le cinéma brésilien: Zé do Caixão de José Mojica Marins”. Rendez-vous avec la peur, nº 2, abr. 2007. O artigo analisa o personagem Zé do Caixão. SENADOR, Daniela Pinto. A intervenção da censura no filme Esta noite encarnarei no teu cadáver (1967), de José Mojica Marins. In: XVIII Encontro Regional da ANPUH. Anais eletrônicos. Assis: Universidade Estadual Paulista, 2006. 1 CD. Análise do processo de interdição e intervenção dos censores no filme Esta noite encarnarei no teu cadáver a partir do estudo dos mecanismos de operação do Serviço de Censura de Diversões Públicas (SCDP). SERVA, Leão P.; SIDOW, Cassiano. “Polêmica: Zé do Caixão, cafonice ou visão crítica?”. Singular & Plural, São Paulo, nº 4, mar. 1979, p. 73. Crítica do filme Perversão (Estupro!). SGANZERLA, Rogério. “Cineasta: do excesso... do crime”. Artes, São Paulo, v. 2, nº 11, out. nov. 1967, p. 1. Crítica do filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. _______. “José Mojica Marins é vítima de circunstâncias inaceitáveis”. Folha de S. Paulo, 22 fev. 2001. Caderno Ilustrada, p. 6. Artigo no qual o autor discute o possível ostracismo a que Mojica foi submetido em seu próprio país, se comparado à valorização recebida nos Estados Unidos como Coffin Joe. SIMÕES, Inimá. Roteiro da intolerância: A censura cinematográfica no Brasil. São Paulo: Editora Senac, 1999, pp. 85-7. No capítulo “De 64 a 68”, o autor descreve o processo de intervenção da censura no filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. SIQUEIRA, Sérvulo. “Inferno carnal”. O Globo, Rio de Janeiro, 27 mar. 1977. Crítica do filme Inferno carnal. STERNHEIM, Alfredo. “Horror nacional”. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 16 mar. 1967. Crítica do filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. STOPA, Rubens Francisco. “Em cartaz”. Shopping News, São Paulo, 19 mar. 1967. Crítica do filme Esta noite encarnarei no teu cadáver. TELLES, Gofredo. “Zé”. Em Tempo, Belo Horizonte, nº 36, nov. 1978, p. 2. Artigo em que o autor, a partir da experiência vivida na “festa de aniversário” do Caixão de José Mojica Marins, discute aspetos da trajetória do cineasta, aproveitando também para comentar seu mais recente filme à época, Delírios de um anormal. TOTARO, Donato. “À meia-noite levarei sua alma”. In: BARNARD, Timothy; RIST, Peter. South American Cinema: a critical filmography, 1915-1994. Austin: University of Texas Press, 1998, pp. 137-9. O artigo ressalta a importância de À meia-noite levarei sua alma na história do cinema brasileiro a partir da discussão do contexto em que o filme foi lançado. “A VIRGEM e o machão”. SB Cinema, São Paulo, nº 1, (sem data, década de 70), pp. 46-49. Crítica de A virgem e o machão.
A Heco Produções agradece a Alexandre Agabiti Fernandez por ter cedido gentilmente informações da pesquisa bibliográfica elaborada para sua tese, Entre la deménce et la transcendance: José Mojica Marins et le cinéma fantastique, defendida na Université Paris III – Sorbonne Nouvelle. |